Um túmulo sob o mar profundo

 MATÉRIA  28/08   sexta-FEIRA  - MATÉRIA 020 / DE: francine santos

Possivelmente você nunca leu uma história de romance emaranhada em uma base de profundas conspirações. Algoritmos Sagrados é assim, cheia de mistérios.
Nessa matéria vamos falar de umas das cinco pontas do nosso pentagrama - quem leu Máscaras Reveladas saberá do que estou falando.

A P-36 foi a maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento em Março de 2001


Almas Seladas - Algoritmos Sagrados

O exímio mergulhador olhou para o relógio blindado modelo submarino e virou-o. Atrás, na tampa, havia uma inscrição que seguia a borda circular.
“Para o melhor marido do mundo, com amor Suzana.”
– Não precisam identificar o corpo. Seu nome é José Luiz.
– Como sabe disso?
– Suzana é minha irmã – Hanz virou o saco com a inscrição voltada para o perito.
Ele olhou para a inscrição movendo o canto dos lábios.
– Esse homem trabalhava aqui?
– Não, era geólogo da Petrobras, especialista em análise de terrenos a grandes profundidades.
– Você sabe o motivo dele estar morto dentro de um contêiner a vinte metros de profundidade?
– Não, já que foi considerado morto, sepultado a mais de mil e duzentos metros de profundidade.
– Quando foi isso?
– Há sete anos, quando uma das plataformas da Petrobras afundou no atlântico.
O perito ficou atônito, tentando entender como aquilo seria possível.

Questionamentos:
Quem era na verdade José Luiz e, por que ele não estava entre os homens que afundaram junto à plataforma?


Essa tragédia está guardada na mente de muitos brasileiros, afinal como esquecer a grande baleia branca da Petrobrás que custou 350 milhões de dólares e que, em três dias após as explosões, sepultou-se a mil e duzentos metros de profundidade.

No acidente morreram 11 pessoas da equipe de emergência, corpos que nunca mais formam vistos.
É claro que podemos encerrar essa tragédia aqui, mas certas peças perturbaram o escritor de Algoritmos Sagrados, como a sequência de erros que resultou nas explosão da plataforma, assim como o desfecho das investigações, - algo muito parecido a grande explosão em Alcântara.

Matéria sobre Alcântara 

A investigação:

Noticias após duas semanas do acidente:
Engenheiro que apurava acidente com a P-36 tem morte misteriosa


A Polícia investiga a morte do engenheiro da Agência Nacional de Petróleo (ANP) Adalberto de Azevedo, de 27 anos, que integrava a comissão da agência e da Marinha encarregada de apurar as causas do acidente da plataforma P-36. Azevedo foi internado dia 29 com sintomas de intoxicação alimentar, mas a Polícia também trabalha com a hipótese de envenenamento.

"O intestino e o estômago foram destruídos, não houve bactéria identificada e eu registrei o caso como morte suspeita",  - afirmou o delegado Sérgio Valença, titular da Delegacia de Teresópolis.
"Pelo exame preliminar não foi possível identificar se houve envenenamento", - informou Gomes, que é professor de Medicina-Legal

O delegado Sérgio Valença disse que o engenheiro fez a última refeição na lanchonete Suco Mania, no Centro do Rio. Ele estaria em companhia de um engenheiro identificado como Ricardo. A assessoria da ANP não soube informar de que se tratava do engenheiro Ricardo Rios de Campos Rosa, outro integrante da comissão indicado pela ANP.

As especulações rondaram pela imprensa durante alguns dias, mas assim como em Alcântara o caso foi encerrado e esquecido. Porém familiares das vítimas buscam por informações, algo que possa garantir a real verdade sobre o misterioso acidente da P-36, mas até hoje, os fatos parecem ter sido sepultados juntos à grande plataforma brasileira. 

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